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A internet influencia como as pessoas ouvem a pregação. A era atual parece mais focalizada no futuro, no que virá a seguir. A história é passado em ambos os sentidos: está preocupada com o passado e está fora de moda.
Para muitas pessoas de hoje, uma fé que está fundamentada em eventos de dois mil anos atrás parece antiquada, se não obsoleta. Um modelo único de culto não é convidativo para muitos. Os indivíduos querem informações em porções relativamente pequenas. Desejam que as informações sejam práticas, de relevância imediata para a vida delas. As formas do sermão precisam ajustar-se a períodos de atenção mais curtos. Os pregadores sentem-se pressionados a usar a tecnologia digital para acompanhar o sermão, e as igrejas gastam grandes quantias de dinheiro em computadores, telas, monitores e outros equipamentos.
Ao longo da história, os artistas procuraram representar a Bíblia de forma visual, e muitas das grandes pinturas de textos bíblicos não são apenas sermões em si; elas também podem ser usadas em sermões. No passado, os boletins e banners da igreja eram usados às vezes para fornecer imagens para os sermões. O uso de videoclipes e imagens digitais em nossa época é uma variação disso.
Não há escassez de material em vídeo disponível para usar: no entanto, encontrá-lo, editá-lo e fazê-lo funcionar sem problemas consome tempo, e a tecnologia pode ainda não estar suficientemente avançada para agilizar o processo.
Pregadores que usam tecnologia audiovisual podem extrair algumas lições do advento da narrativa com a nova homilética. O objetivo do sermão não é uma longa história ou um longo programa de vídeo. História e vídeo são ferramentas para comunicar a realidade. Eles não substituem a necessidade de um discurso proposicional.
Histórias e vídeos precisam de propósito e interpretação teológicos. Uma estrutura organizacional clara e um tema único para o sermão ainda são essenciais. Algumas histórias e imagens podem ser muito impactantes e devem ser evitadas, como as que apresentam o mal e a violência, embora ambas tenham de ser realidade reconhecidas. A utilização da narrativa e da tecnologia de video não é boa nem ruim; são os propósitos para os quais elas são usadas e sua eficácia como ferramentas do evangelho que precisam ser avaliados.